sábado, 31 de julho de 2010

GOES TO BAILE DRAMA


O dia começou excitante, a vontade de colocar a mascara e ser quem eu quisesse ser tinha amanhecido comigo, levantei e me olhei no espelho, uma coisa me chamou atenção e me trouxe a raiva, em baixo de meus olhos estavam negros de passar noites e noites pensando no que ele estaria pensando, logo lembrei que isso não importava hoje, ninguém conseguiria ver esse detalhe, estaria escondido.

Lavei o rosto e segui o cheiro do café que vinha da cozinha, todos da casa estavam agitados, cada um com seus motivos. Lentamente cada um saiu da mesa me deixando com meus pensamentos, ninguém para trocar palavras, enquanto eu esperava a torrada, me vi sozinha por segundos.
Depois de tomar um café amargo, voltei para meu quarto e fique pensando como eu poderia escapar de um possível toque hoje à noite.Como uma justa troca pela madrugada não dormida, dormi a tarde inteira esperando que a noite viesse rápida, então ela veio para que eu pudesse sair.

Aquela excitação de hoje cedo desapareceu como se nada disso tivesse sentido, simplesmente desanimei, então procurei sair por ai,peguei a primeira camiseta que vi e um jeans, calcei uma rasteira qualquer sem ao menos ir ao espelho e olhar minha aparência.

Fui ao Studio, a banda acabara de tocar então fiquei na porta com alguns conhecidos,quando pelas circunstâncias ouço um ‘’psiu’’, olhei para trás e ‘’olha só quem está ali’’, vou falar com o amigo que acabara de me chamar e ao longo da conversa ele me lembrou das lamentáveis olheiras que ainda estavam ali, sai tão rápido de casa que nem às notei novamente.

Voltei e sentei, aquela sensação ruim e a impaciência me tomaram, foi quando falei que queria ir embora dali e eles logo me atenderam.

Eu não queria ir pra casa, não ainda, então fomos à casa de uma amiga, pedimos uma pizza e comemos, aquela sensação de insegurança passou por um longo momento enquanto estávamos todos ali, então o celular tocou e vários outros programas surgiram e não quero estar em nenhum lugar a não ser em casa.

Cheguei em casa e aquele alivio me toma, ainda da tempo de ir,mas eu definitivamente não vou, e fico ali teclando explicações para pessoas que também não foram.

O celular toca novamente, por um momento hesitei em atender, eram 01h06min, enfim eu atendo,é tarde demais.

Quando verifico as ligações, tem um correio de voz gravado, logo reconheço aquela voz,agora ásperas e um tanto agressivas, quase desesperadoras ‘’Eu procurei entre todos os olhares sob aquelas mascaras, e não encontrei o que mais me importava, fiquei perdido entre todas aquelas pessoas insignificantes, olhares que não tinham sentimento algum,então procurava o olhar mais excitante,aquele que tem vontade de viver,aquele olhar com duvidas e tão inocente e de repente não tão inocente,o que brilha,o que me encanta ,aquele que me traz milhares de sensações e sentimentos, procurei mas não encontrei,você simplesmente não estava ali.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Explosão de sentimentos

Eu estava ali parada havia pessoas conversando não sei bem definir o que era. Tinha muitas árvores, a iluminação era pouca, Nunca estive naquele lugar, não que eu lembre. Comecei a observar as pessoas, então o vi parado ali e olhava fixamente para mim, meu coração acelerou com o susto, o encarei sem entender. Por que ele estava lá? Por que eu estava lá também?

Estava entusiasmada por ele estar ali, calei meus pensamentos ao perceber que ele caminhara em minha direção. Ele estava com o sorriso diferente e entusiasmado, como se estivesse definitivamente livre de seus infernos pessoais.

Então sem falar nada ele me puxou pra um lugar mais calmo com poucos jovens, eles conversavam e gargalhavam, mas agora com a iluminação estava ainda mais fraca.


Eu lhe perguntei algo para quebrar o silêncio, e ele não só balançou a cabeça numa afirmação cheia de excitação como também respondeu com os olhos.

Realmente não entendia porque ele estava agindo daquela forma, no inicio ele era frio, sarcástico e infeliz, preso a um passado que eu tentava entender, porém uma inevitável convivência nos aproximou. Não me lembro dele mostrando real liberdade em seu sorriso debochado.

Percebi que ele me encarava, minhas bochechas queimaram e eu tinha certeza que estavam rosadas. Eu tinha tantas perguntas, estava literalmente confusa então senti seus lábios nos meus, ele me puxou para si com tanta intensidade que calou meus pensamentos e provocou uma explosão de sentimentos.

Começou a chover, então corremos a gargalhadas para baixo da árvore mais próxima, uma árvore baixa. Sentei nela e ele ficou em pé de frente para mim e ainda me olhando daquela forma. O encaro ainda sem entender ele me abraçou forte e nos encaramos por um longo instante, estão senti aquele vento frio angustiante, estamos completamente encharcados então um senhor numa carroça parou e nos perguntou se queríamos voltar para o lugar de onde saímos, estávamos distante de lá, queria responder que sim e sair daquele lugar escuro, então ele me beijou outra vez e quando procurei o senhor da carroça ele não estava mais ali. Aquela angustia me tomou novamente. Aquele lugar me deu medo e já não tive mais certeza se queria estar ali com ele.

Então eu lhe perguntei: Por que isso agora?Por que esperou sofrer daquela forma? Por que me deixou sofrer daquela forma?Todos os dias eu esperava ansiosa alguma ação. Esperei que você me olhasse e só agora você veio me enxergar? Preferiu sofrer ao tomar alguma decisão. Definitivamente eu quero acordar agora!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Aquele lugar


Eu sabia que eles estavam ali esperando minha chegada, senti o rosto queimar, foi como se estivessem me olhando da janela, eu estava ansiosa para chegar em casa.

Entrei e me veio aquela estúpida sensação de que eu não deveria estar ali,mas ali era minha casa a qual cresci,corri para o quarto, o piso defeituoso ainda estava ali de quando eu e Niely pegamos o martelo para brincar e minhas idiossincrasias quando criança continuam dentro daquele grande diário colorido em cima do criado mudo

Olho pela janela e sinto o vendo frio, aquela sensação de pavor me toma de uma forma que me deixa arrepiada, definitivamente ignorei ,era ridículo demais.Observo a paisagem com entusiasmo,já estava com saudade daquele lugar,então eu o vejo novamente, meu coração acelera e se aperta num único segundo. Aqueles olhos me fitam, ele incrédulo continuou a andar, agora passos rápidos e fortes, tão depressa que por pouco não esta correndo.

Era ele, já tinham se passado tempo bastante para eu esquecer, nunca pensei que viria àqueles olhos novamente. Me dei conta de que meu medo era exatamente de encontrá-lo.

As lembranças daquele olhar voltarão como se eu jamais tivesse esquecido, então voltei para aquele lugar ainda na esperança de encontrá-lo novamente, mas não o encontrei, o lugar estava tão vazio, desde então volto ali quase sempre e esta sempre vazio, me faz bem ir até lá, me sinto em paz, longe de qualquer problema. E me pergunto, onde estarão aqueles olhos?

Tudo que espero é estar sonhando, pois estou cansada desse sentimento.











quarta-feira, 21 de julho de 2010

As Cores de teus olhos.




As cores de teus olhos podem me confundir. Me trazem pra ti tão fácil que nem se quer percebi.Me escondo porque sei o quanto é distante ao meu alcance começo a correr antes que você canse, pois ,este lugar ficara triste sem a possibilidade que teus olhos me criam só mais um pingo de chuva para se confundir com a lagrima que insiste em cair eu peço...eu peco.
Porque eu sei que promessas são bases para ilusões. Te fiz ate querer,mas isso não é poder.
As dores em teus olhos podem me ferir também por não ser o bastante pra você e neste lugar não paro de gritar,você esta longe para me escutar .
o que você vai pensar quando o dia acabar ?E se você não gostar de ficar? Me culpo por não ser quem você deseja ou aprendo a querer quem me quer também.